Oi, ^.^
hoje vou falar de uma verdadeira obra prima:
ou
A culpa é minha
ou
Ela que se arranje
ou
Direito ao grito
ou
Quanto ao futuro
ou
Lamento me blue
ou
Ela não sabe gritar
ou
Assobio ao vento escuro
ou
Eu não posso fazer nada
ou
Registros aos fatos antecedentes
ou
História lacrimogênea de cordel
ou
Saída discreta pela porta dos fundos.
Esses são todos os títulos da última obra de Clarice Lispector. É o seu único livro com crítica social.
As histórias de Clarice Lispector o leitor é sempre jogado dentro dos pensamentos e dos sentimentos das personagens. Mas em "A hora da estrela" é diferente, Macabea não pensa e quando sente não sabe nem ao menos o que está sentindo, quanto mais expressar.
Macabea é uma nordestina de Alagoas que veio para o Rio de Janeiro. Ela é uma menina inocente, tão inocente que as pessoas fazem dela o que querem (de verdade). Como dizía meu ex-professor de portugues Paulo Barcelar, a Maca não é nem uma heroína nem uma anti-heroína; ela não é nada nada de bom e nada de ruim.
Mas por que essa história é tão boa? Se nem a personagem principal é atraente? É a bondade inabalável de Macabea, a falta de personalidade e a forma como a Clarice coloca as suas ideias nessa novela que a deixa mais intrigante. Te faz pensar sobre a essência das pessoas e a falta que faz nós não sermos quem realmente somos.
A hora da estrela virou filme:
Essa é a última entrevista da Clarice antes de morrer, e nessa parte ela falar sobre "A hora da estrela":
Agora vocês sabem porque eu sou apaixonada por Clarice Lispector!
Clarice Lispector não se achava uma escritora feminista, ela apenas dizia que escrevia o que conhecia...
"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento." Clarice Lispector
Beijinhos, Thamy de Lima ^.^
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