Lars Von Trier se aventurou no mundo dos musicais e nos deu o musical mais depressivo da história. Tendo a esquimó mais talentosa, Björk (que eu odoro!!!), no papel principal. Um musical que está longe de ser glamouroso e "púrpurinados" como os musicais habituais (nada contra). Afinal, esse filme se mostra mais próximo de algumas realidades que musicais convencionais não mostram, aliás passam longe delas, já que nada que está na tela é real.
A moral do filme é não desista dos seus sonhos tanto que o lema do filme é "Só é a última canção se você quiser". Ele mostra os ser humano mais próximo da sua natureza que passa por cima de tudo (tudo mesmo) para alcançar seus objetivos.
A história é mais ou menos assim: Selma Jeskova é uma imigrante tcheca nos Estados Unidos. Ela e seu filho tem uma doença hereditária que faz com que eles percam a visão aos longo dos anos. Para curar seu filho ela trabalha o dia todo numa fábrica e guarda quase todo o salário para pagar a cirurgia do filho. Quando o vizinho dela, com problemas financeiros, rouba esse dinheiro começa uma série de situações complicadíssimas.
"Dançando no escuro" definitivamente é uma obra de arte que carrega algumas críticas sociais. E a crítica é a irônia com que o E.U.A., a terra onde os sonhos se tornam realidade, sufoca os sonhos dos que não fazem parte do American way of life? Além da crítica ao sistema carcerário estadunidense.
Repleto de canções tão tristes que cortam o coração de tão lindas.
A iluminação é bem fria, não se vê um feixe de luz, que dá a sensação que não há esperança para as situações colocadas na história.
Assistam "Dançando no escuro" se suas lágrimas deixarem.
Beijos, Thamy de Lima.
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